Sou tão pequenina, miúda, moreninha-brejeira, diferente
destas moças em beleza, igual entre todas as moças, com
vontade de achar o seu rei. Queria tanto ser dele, tua,
daquele moço que sempre passa na sala ao lado, as quatro,
virando a esquina da rua de baixo. Mas tenho medo, de ser
tão miúda, tão brejeira, que ele nunca note o meu laço, meus
olhos por ele iluminados.
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